domingo, 30 de maio de 2010

Pingos e a Meta

Sujo e só, dos olhos pingam a dor do sentimento do outro de felicidade. As lembranças vão chegando, lembranças de uma única meta falha. A dor também chega... DOR.
Ficam nos papéis riscados espalhados por todo o quarto; Para lembrar sempre de tudo que te aconteceu e limpar tudo, como se limpa a dor da solidão.
Solidão essa que move a felicidade dos outros e perde a noção de sua angústia.
Alguém influi! Não se mexe e tem poder de mudar tudo. Me muda e me molda para ser dos outros, me ensina a não deixar levar por conversas não chatas, mas baratas.
Isso é para mim?
Então escrevo mais papéis, me afogo nos pingos. Pingos. Pingos que batem e limpam, mas mostram que ninguém muda. Eu não preciso, eu não quero, eu não posso mais ver.

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